sexta-feira, 29 de junho de 2012

A calculadora humana da Espanha.


Você sabia que existe um campeonato mundial de cálculo mental? Pois existe! É pouco conhecido no Brasil, mas divulgando esta notícia as pessoas vão sabendo. E o campeão, conhecido como "a calculadora humana" é o espanhol Alberto Coto. Campeão várias vezes, Coto já entrou para o Guiness, o livro dos recordes pelos seu feitos.

Se você é daqueles que só acreditam vendo, vejam este vídeo onde Alberto Coto exibe na TV seu talento: http://www.youtube.com/watch?v=SFG_Xz3f-8

Seu site, em espanhol, é www.albertocoto.com

Para se ter uma ideia deste campeonato de cálculo mental, vejam os sites:
http://www.recordholders.org/en/events/worldcup/2010/results.html
http://www.recordholders.org/en/events/worldcup/2008/results.html

E pensar que tem gente com preguiça de calcular uma simples subtração... Já pensou?

Abraço a todos, David.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O matemático italiano e o Google.


Em março de 2012, a revista Carta Capital, na sua seção Tecnologia, de Felipe Marra Mendonça, trazia aos seus leitores o artigo “Marchiori, inventor do Google?” o que nos mostra mais uma vez o quanto a Matemática está presente na vida das pessoas e elas não se apercebem disso. O artigo (na íntegra abaixo, em itálico) foi retirado de http://www.cartacapital.com.br/tecnologia/marchiori-inventor-do-google/

““Eu tive uma ideia que poderia melhorar a vida das pessoas. O Google pegou a ideia, fez dela um projeto industrial e a levou para os computadores do mundo todo. Milhões de pessoas hoje podem usá-la, gratuitamente. Como é que eu poderia estar bravo com o Google? Ou infeliz?”

É assim que Massimo Marchiori, um matemático italiano da Universidade de Pádua, descreve para o jornal Il Sole 24 Ore a ideia de apresentar numa conferência na Califórnia, em 1996, um algoritmo que permitiu o desenvolvimento de uma ferramenta de buscas chamada Hyper Search. Inspirados em Marchiori, Sergey Brin e Larry Page fundaram o Google, em 1998. E ofereceram a ele um emprego.

O matemático esperou 15 anos para voltar ao mundo das buscas. No dia 6 de fevereiro, apresentou o Volunia, uma ferramenta de buscas descrita como “de terceira geração”. A principal vantagem do Volunia, recebido pela imprensa italiana como a resposta do país ao Google, é mudar o modo como as pessoas interagem com os resultados de suas buscas.

Os links apresentados pelo Volunia, além de mostrar o conteúdo, indicam também quem está na página naquele momento. “A web é um lugar vivo. Existem informações, mas também pessoas. A dimensão social, já presente, precisa só emergir”, explica Marchiori.

Um dos modos de o Volunia mostrar os resultados lembra muito os mapas de jogos de estratégia. As áreas de um site e sites semelhantes são agrupados em casas, mostrados como uma vizinhança. Em um segundo modo, o site é esquematizado por meio de pastas, como as de arquivos de computadores. Não é esteticamente agradável, mas faz muito sentido para quem realiza buscas em um telefone de tela sensível ao toque. As pastas são mais fáceis de ser selecionadas do que os links pequenos.

Mas a inovação fica mesmo pelo lado social do resultado das buscas. À esquerda de cada resultado, o Volunia mostra quantos usuários estão naquela página específica, organizando os resultados. Isso pode levar a buscas mais confiáveis, com uma edição humana do que um computador julga ser a resposta mais adequada.

Escolhido o resultado desejado, o usuário pode interagir em tempo real com outras pessoas que estejam naquela mesma página. Podem, por exemplo, comentar o produto citado na página antes de finalizar a compra ou discutir se o conteúdo é ou não confiável. É uma função que pode ser desligada pelos que não querem uma experiência tão “social” assim, digamos, mas não deixa de ser inovadora.

Marchiori garante que os usuários não serão rastreados. “Não recolheremos dados de navegação nem faremos dossiês para perfilar os usuários. É um empenho formal, parte da nossa estratégia como empresa. Para cada fase de desenvolvimento, nos colocamos na pele de quem usa a ferramenta para garantir a privacidade.”

Até agora, 100 mil usuários testaram o Volunia em versão beta – e todo internauta pode se registrar para usar sua ferramenta de buscas. Segundo o inventor italiano, entre os que testaram o Volunia estão engenheiros do Google. “Existe muita curiosidade por lá”, resume.”

Essa é mais uma pequena demonstração do quanto a Matemática está totalmente relacionada com o progresso e o desenvolvimento humano... lembrem-se disso sempre, e também quando usarem o Google!

Abraço a todos, David.

Queimem os livros de matemática!


Pouca gente sabe desse fato, mas em certa feita um imperador chinês quis "inventar" a matemática. Destaca-se o amor dos matemáticos chineses pela rainha das ciências neste episódio...  O texto a seguir foi extraído da coleção Contando a História da Matemática de Oscar Guelli, Editora Ática.

Queimem os livros de matemática!

Muitos e muitos séculos atrás, reinava na China um imperador astuto e cruel. Shi Huang-Ti, esse era seu nome, queria a todo custo tornar-se conhecido como o mais inteligente de todos os imperadores.
Para alcançar seu objetivo, teve uma idéia das mais estranhas: ordenou que todos os livros de Matemática fossem queimados. Seu plano parecia-lhe brilhante: os sábios com certeza escreveriam novos livros, e como os antigos haviam sido destruídos, todos pensariam que a Matemática tinha sido inventada em seu reinado!
Mas nem tudo deu certo para a esperteza maldosa do imperador Ti. Os sábios do reino não concordaram com a destruição das obras que tinham levado a vida toda para escrever. E recusaram-se a entregar os livros.
Como castigo, o imperador Ti ordenou que eles fossem marcados a ferro e encerrados nas prisões da Grande Muralha. Mesmo sofrendo pesados castigos, os sábios se revoltaram. O imperador mandou então que fossem enterrados vivos.
Os livros foram todos queimados.
Mas alguns sábios conseguiram escapar do massacre e reescreveram de memória grande parte das obras destruídas.
E o imperador Ti? Sua astúcia não deu resultado. Queria ficar conhecido como o mais sábio dos imperadores da China, mas entrou para a História como o mais cruel e ignorante deles.
Graças à persistência e ao amor ao saber dos estudiosos chineses, a Matemática daquele país pôde continuar a se desenvolver. Entre outras contribuições, os matemáticos chineses nos deixaram um conjunto de problemas muito interessantes e curiosos. Um deles é o problema do cento de aves, que despertou a atenção de matemáticos de todo o mundo durante centenas de anos:
Se um galo vale 5 yuan, uma galinha vale 3 e três frangos valem 1, quantos de cada um se podem comprar com 100 yuan, de modo que sejam 100 aves ao todo e pelo menos 4 galos?
Resposta: Como são 100 aves ao todo e pelo menos 4 galos, concluímos que com 100 yuan se podem comprar:
4 galos, 18 galinhas e 78 frangos ou 8 galos, 11 galinhas e 8l frangos ou 12 galos, 4 galinhas e 84 frangos.

Abraço a todos, David.

Mensagem Inicial


Boas vindas a todos! Este é o meu blog, o blog do professor David P. Martins, professor de matemática do Colégio Estadual Pinto de Aguiar. Em breve, serão disponibilizados diversas mensagens sobre matemática, o Colégio Estadual Pinto de Aguiar e sobre a minha pessoa.

Cito aqui o grande matemático Leibniz, "A Matemática é a honra do espírito humano." e portanto um forte abraço e boa navegada matemática para todos!

David.